terça-feira, 30 de novembro de 2010

Avaliação Psicopedagógica e sua contribuição no ensino aprendizagem

                                                               Margarida Maria Viana Sales
           
            A avaliação psicopedagógica tem contribuído de forma eficiente com os profissionais desta área como um instrumento eficaz principalmente para o sistema educacional como forma de reconduzir tarefas inoperantes.
            O “assessoramento e avaliação psicopedagógica formam um binômio inseparável” (Manuel Sanchéz; Joan Bonals, 2008) e indispensáveis, pois estão embrionados, um não pode estar sem o outro, ou seja: “avaliar para assessorar”. 
Segundo Bonals e Sánchez é de grande importância que a avaliação assessore a intervenção junto ao aluno, à escola e ao sistema educacional, partindo de uma concepção mais ampla, não bastando está centrada no aluno/aluna, mas em todo o seu contexto social visando suas necessidades e experiências com a finalidade de ajuda-los no seu desenvolvimento e crescimento pessoal.
            Mediante a essas considerações percebe-se que o assessoramento psicopedagógico é antecipado por uma avaliação com características próprias, com funções de identificar as necessidades educacionais e posteriormente atender a  demandas que podem ser expressas em termos formais, como avaliar, estudar ou diagnosticar  para intervir.
            Vale salientar que a psicopedgogia é bem recente e que as diferentes administrações  educacionais nutriam-se até pouco tempo de profissionais da “psicologia” e da “pedagogia” que davam suporte aos alunos com necessidades especiais  . Até a avaliação de certa forma aplicava-se através de cada disciplina com seus instrumentais, sua metodologia e seus enfoques teóricos.
            COLOMER (2008) destaca a avaliação psicopedagógica como uma proposta de procedimentos e estratégias que se fundamentam na sistematização sobre a prática dos saberes, tendo como marco teórico a concepção construtivista do processo do ensino-aprendizagem e da teoria sistêmica.
            Podemos nos certificar nas palavras de COLOMER (2008), que
“a avaliação psicopedagógica deve nos permitir dispor de informações relevantes não apenas em relação às dificuldades apresentadas por um determinado aluno ou grupo de alunos, por um professor ou alguns pais, mas também às suas capacidades e potencialidades”.
            Nesta linha de pensamento e afirmações podemos perceber que as dificuldades e as deficiências não estão separadas das necessidades educativas dos alunos e devem ser passíveis de melhoria, considerando que a interação estabelecida pelos alunos nos diferentes contextos (sala de aula, família, meio social mais amplo) determina tanto as competências e habilidades quanto a necessidade de auxílio. Deste modo o processo de avaliação, as técnicas e os instrumentos utilizados fazem parte de um conjunto de participantes com contribuições próprias da competência de cada um.
            Ao falarmos de avaliação psicopedagógica não significa que façamos de forma separada do ensino. A avaliação psicopedagógica faz parte do ensino e, portanto as alternativas de avaliação são consideradas como programas centrados no currículo ou estratégias de ensino eficaz e concordante.  No caso mais específico da psicopedagogia, como investigações mais complexas contamos com os aspectos teóricos coerentes que asseguram uma prática relevante rigorosa, tendo na avaliação as estratégias cognitivas e os processos que estão na base da aprendizagem.
JESÚS-NICASIO (2004), ressalta que
“a avaliação dos processos estratégicos incluem: os processo de múltipla coordenação, organização e acesso; as estratégias auto-reguladoras; a consciência e a explicação; a flexibilidade cognitiva; e a avaliação dessas estratégias nas áreas acadêmicas específicas, assim como a avaliação da interação entre a atenção e o auto-conceito, a auto-eficiência e a motivação” do “ser” objeto em estudo”.
Embora haja posicionamento de outros teóricos como: Teresa Colomer, Masot e Navarro, (2001)  afirmando que  a avaliação psicopedagógica é como
“um processo compartilhado de coletas e análises de informações relevantes da situação de ensino-aprendizagem, considerando-se as características próprias do contexto familiar, a fim de tomar decisões que visam possíveis melhoras na situação colocada”.
            É nesse processo que visualizamos atuações inter-relacionadas destinadas ao ensino-aprendizagem como a pesquisa e a compreensão dos fatos. A coleta de dados de informações é relevante à avaliação psicopedagógica, pois prioriza os aspectos a avaliar tornando-os pontos críticos para as tomadas de decisões frente à resposta educacional a ser apresentada com propostas de mudanças que deverão ser planejadas portando critérios informativos orientados pela coleta situacional do contexto em que ocorre a situação de ensino-aprendizagem.
A avaliação psicopedagógica imprescindível para a melhoria do ensino aprendizagem, e como tal não podemos deixar de lado pontos importantes como a entrevista, mola propulsora  que nos oportuniza a contatar pessoalmente o aluno: ver como é fisicamente, qual é seu estado de ânimo, sua forma de se relacionar e de se comunicar, seus interesses, desejos, queixas e suas dificuldades.

FUNÇÃO DO PSICOPEDAGOGO

Margarida Maria Viana Sales

A partir da Lei Nº. 3124/97 do deputado Barbosa Neto que regulamentou a profissão do Psicopedagogo  no Brasil e cria o Conselho Federal e os Conselhos Regionais de  Psicopedagogia, que se tem conhecimento da importância deste profissional que veio para auxiliar na identificação e resolução dos problemas do processo ensino-aprendizagem.
O Psicopedagogo atualmente, legalmente capacitado está apto  a lidar diretamente com as dificuldades de aprendizagem, recebe e detém  um corpo de conhecimentos científicos articulados das várias áreas aliadas à Psicologia e a Pedagogia, podendo exercer sua profissão por  todo Brasil em clinicas e instituições que necessitam de seus serviços, uma vez habilitado e devidamente autorizado ou credenciado nos termos da legislação vigente.
O psicopedagogo tem como função identificar a estrutura do sujeito suas transformações no tempo, influências do seu meio nestas transformações  e seu relacionamento  com o aprender. Este saber exige do psicopedagogo o conhecimento do processo  de aprendizagem e todas as suas inter-relações com outros fatores que podem influenciá-lo, das influências emocionais, sociais, pedagógicas e orgânicas. Conhecer os fundamentos da Psicopedagogia implica refletir sobre suas origens teóricas e entender como estas áreas de conhecimento são aproveitadas e transformadas num novo quadro teórico próprio, nascido de sementes comuns.
 O psicopedagogo deve ser um profissional com  conhecimentos multidisciplinares, pois em um processo de avaliação diagnóstica, é necessário estabelecer e interpretar dados em várias áreas. O conhecimento dessas áreas fará com que o profissional compreenda o quadro diagnóstico do aluno e favorecer a escolha da metodologia mais adequada, ou seja, o processo corretor, tendo em vista a superação das inadequações do aluno.
É necessário ressaltar também que a atualização profissional é imperiosa, uma vez que trabalhando com tantas áreas, a descoberta e a produção do conhecimento é bastante acelerada.  Na relação com o aluno, o profissional da psicopedagogia estabelece uma investigação cuidadosa, que permite levantar uma série de hipóteses indicadoras das estratégias capazes de criar a situação terapêutica facilitando uma vinculação satisfatória mais adequada para a aprendizagem. Ao lado deste aspecto mais técnico, esse profissional também trabalha a postura, a disponibilidade e a relação com a aprendizagem, a fim de que o aluno torne-se o agente de seu processo, aproprie-se do seu saber, alcançando autonomia e independência para construir seu conhecimento e exercitar-se na tarefa de uma correta auto - valorização.
O profissional habilitado/pós-graduado em Psicopedagogia deve estar apto:
·         Possibilitar intervenção visando à solução dos problemas de aprendizagem tendo como enfoque o aprendiz ou a instituição de ensino público ou privado.
·         Realizar diagnóstico e intervenção psicopedagógica, utilizando métodos e técnicas próprias da Psicopedagogia.
·         Atuar na prevenção dos problemas de aprendizagem.
·         Desenvolver pesquisas e estudos científicos relacionados ao processo de aprendizagem e seus problemas.
·         Oferecer assessoria psicopedagógica aos trabalhos realizados em espaços institucionais.
·         Orientar, coordenar e supervisionar cursos de especialização de Psicopedagogia , em nível de pós-graduação, expedidos por instituições ou escolas, devidamente  autorizadas ou credenciadas  nos termos da legislação vigente.

* Em escolas:
·         Diagnosticar a escola.
·         Buscar a identidade escolar.
·         Definir os papéis na dinâmica relacional em busca de funções e identidades, diante do aprender, Instrumentação de professores, coordenadores, orientadores,  e direitos sobre as práticas e reflexões diante de novas formas de aprender.
·         Reprogramar currículo, implantar  programas e sistemas avaliativos.
·         Oficinas  e vivencias com novas formas de aprender.
·         Análise de conteúdo e reconstrução  conceitual.
·         Releitura, ressignificação dos sistemas de recuperação e reintegração do aluno no processo.
·         Difundir papel da escola no diálogo com a família.

            * Em empresas:
·         Ampliar formas de treinamento.
·         Resgatar a visão do todo, as múltiplas inteligência.
·         Trabalhar a criatividade e os diferentes caminhos para buscar saídas.
·         Desenvolver o imaginário, a função humanística e dos sentimentos ao construir projetos e dialogar sobre eles.

* Em Hospitais:
·         Possibilitar a aprendizagem, o lúdico e as oficinas psicopedagógicas com os internos.

*  ÉTICA PROFISSIONAL
O psicopedagogo deve seguir certos princípios éticos que estão condensados no Código de Ética, devidamente aprovado pela Associação Brasileira de Psicopedagogia, no ano de 1996.
O Código de Ética regulamenta as seguintes situações:
·         os  princípios da Psicopedagogia;
·         as responsabilidades dos psicopedagogos;
·         as relações com outras profissões;
·         o sigilo;
·         as publicações científicas;
·         a publicidade profissional;
·         os honorários;
·         as relações com a educação e saúde;
·         a observância e cumprimento do código de ética; e
·         as disposições gerais.

Função do psicopedagogo

                                    Função do psicopedagogo
                                                        Margarida Maria Viana Sales


A partir da Lei Nº. 3124/97 do deputado Barbosa Neto que regulamentou a profissão do Psicopedagogo  no Brasil e cria o Conselho Federal e os Conselhos Regionais de  Psicopedagogia, que se tem conhecimento da importância deste profissional que veio para auxiliar na identificação e resolução dos problemas do processo ensino-aprendizagem.
O Psicopedagogo atualmente, legalmente capacitado está apto  a lidar diretamente com as dificuldades de aprendizagem, recebe e detém  um corpo de conhecimentos científicos articulados das várias áreas aliadas à Psicologia e a Pedagogia, podendo exercer sua profissão por  todo Brasil em clinicas e instituições que necessitam de seus serviços, uma vez habilitado e devidamente autorizado ou credenciado nos termos da legislação vigente.
O psicopedagogo tem como função identificar a estrutura do sujeito suas transformações no tempo, influências do seu meio nestas transformações  e seu relacionamento  com o aprender. Este saber exige do psicopedagogo o conhecimento do processo  de aprendizagem e todas as suas inter-relações com outros fatores que podem influenciá-lo, das influências emocionais, sociais, pedagógicas e orgânicas. Conhecer os fundamentos da Psicopedagogia implica refletir sobre suas origens teóricas e entender como estas áreas de conhecimento são aproveitadas e transformadas num novo quadro teórico próprio, nascido de sementes comuns.
 O psicopedagogo deve ser um profissional com  conhecimentos multidisciplinares, pois em um processo de avaliação diagnóstica, é necessário estabelecer e interpretar dados em várias áreas. O conhecimento dessas áreas fará com que o profissional compreenda o quadro diagnóstico do aluno e favorecer a escolha da metodologia mais adequada, ou seja, o processo corretor, tendo em vista a superação das inadequações do aluno.
É necessário ressaltar também que a atualização profissional é imperiosa, uma vez que trabalhando com tantas áreas, a descoberta e a produção do conhecimento é bastante acelerada.  Na relação com o aluno, o profissional da psicopedagogia estabelece uma investigação cuidadosa, que permite levantar uma série de hipóteses indicadoras das estratégias capazes de criar a situação terapêutica facilitando uma vinculação satisfatória mais adequada para a aprendizagem. Ao lado deste aspecto mais técnico, esse profissional também trabalha a postura, a disponibilidade e a relação com a aprendizagem, a fim de que o aluno torne-se o agente de seu processo, aproprie-se do seu saber, alcançando autonomia e independência para construir seu conhecimento e exercitar-se na tarefa de uma correta auto - valorização.
O profissional habilitado/pós-graduado em Psicopedagogia deve estar apto:
·         Possibilitar intervenção visando à solução dos problemas de aprendizagem tendo como enfoque o aprendiz ou a instituição de ensino público ou privado.
·         Realizar diagnóstico e intervenção psicopedagógica, utilizando métodos e técnicas próprias da Psicopedagogia.
·         Atuar na prevenção dos problemas de aprendizagem.
·         Desenvolver pesquisas e estudos científicos relacionados ao processo de aprendizagem e seus problemas.
·         Oferecer assessoria psicopedagógica aos trabalhos realizados em espaços institucionais.
·         Orientar, coordenar e supervisionar cursos de especialização de Psicopedagogia , em nível de pós-graduação, expedidos por instituições ou escolas, devidamente  autorizadas ou credenciadas  nos termos da legislação vigente.

* Em escolas:
·         Diagnosticar a escola.
·         Buscar a identidade escolar.
·         Definir os papéis na dinâmica relacional em busca de funções e identidades, diante do aprender, Instrumentação de professores, coordenadores, orientadores,  e direitos sobre as práticas e reflexões diante de novas formas de aprender.
·         Reprogramar currículo, implantar  programas e sistemas avaliativos.
·         Oficinas  e vivencias com novas formas de aprender.
·         Análise de conteúdo e reconstrução  conceitual.
·         Releitura, ressignificação dos sistemas de recuperação e reintegração do aluno no processo.
·         Difundir papel da escola no diálogo com a família.

            * Em empresas:
·         Ampliar formas de treinamento.
·         Resgatar a visão do todo, as múltiplas inteligência.
·         Trabalhar a criatividade e os diferentes caminhos para buscar saídas.
·         Desenvolver o imaginário, a função humanística e dos sentimentos ao construir projetos e dialogar sobre eles.

* Em Hospitais:
·         Possibilitar a aprendizagem, o lúdico e as oficinas psicopedagógicas com os internos.

*  ÉTICA PROFISSIONAL
O psicopedagogo deve seguir certos princípios éticos que estão condensados no Código de Ética, devidamente aprovado pela Associação Brasileira de Psicopedagogia, no ano de 1996.
O Código de Ética regulamenta as seguintes situações:
·         os  princípios da Psicopedagogia;
·         as responsabilidades dos psicopedagogos;
·         as relações com outras profissões;
·         o sigilo;
·         as publicações científicas;
·         a publicidade profissional;
·         os honorários;
·         as relações com a educação e saúde;
·         a observância e cumprimento do código de ética; e
·         as disposições gerais.

curriculum

CURRÍCULUM VITAE
                                 Margarida Maria Viana Sales                                                                                                 
Fones: (85)34953149/(85) 96544347/85263449  
Rua: Araibóia, 193 – Parangaba – Fortaleza - CE
E-mail: margaridavianas@hotmail.com


Identificação

Naturalidade: Aratuba – CE
Nacionalidade: Brasileira
Estado Civil: Casada
Data de Nascimento:1952
Filiação:
            Pai: Gerardo Martins Viana
            Mãe: Cacilda Matos Viana
Objetivo

          Atuar na área educacional,  no assessoramento psicopedagógico institucional e clínico, em gestão escolar, e formação dos docentes em busca da qualidade de ensino, tendo o discente como ator-chave do processo ensino aprendizagem.
Resumo profissional

          Sólida experiência na área da educação em redes privada e pública, em sala de aula, Gestão Escolar e Coordenação Pedagógica, com excelente desenvolvimento na área e resultados satisfatórios, através de Projetos Pedagógicos para a qualidade da educação 
CURSO DE APERFEIÇOAMENTO

Curso de Formação de Coordenadores Escolar (60h/a)
Curso de Redação e Literatura Infanto Juvenil (40h/a)
Capacitação do projeto Pedagógico Qualidade na Educação I e II
Por Caminhos Diferentes na Alfabetização  Secretaria de Educação Básica –Aratuba e CEDEPE. (360hs) Encontro Pedagógico Aprender Brincando no Ensino Infantil – Secretaria de Educação Básica – Aratuba-Ce
Congresso de Educadores Norte & Nordeste                   
Educação e Ludicidade: Novas Tendências no Fazer Pedagógico – Instituto Prisma – Fortaleza – CE. (40h/a)


Cursos na Área de Gestão e Qualidade
Programa de Formação Continuada a Distância para Gestores e Técnicos da Educação / Curso de Extensão em Gestão Escolar (258h/a) -  UECE
Curso de Capacitação de  professores em Educação Especial – Instituto Prisma (120hs)

Outros Cursos

Curso de Gestão Pedagógica eficaz
Interação família escola
Curso A Nova Linguagem Artística na Educação Infantil

Formação Escolar
Curso Superior
Licenciatura Plena em Ciências Religiosa
Curso de Licenciatura Específica em História
Pós Graduação – Psicopedagogia Clínica e Institucional
Curso Pedagógico – 1974

Principais Experiências Profissionais

Instituto Matter Amabillis – Professora Polivalente – 3ª. Série do 1º. Grau menor – Junho de 1975 a Dezembro 1977.
Escola Jardim Pequenus Genius – Maraponga – Fortaleza – CE - Coordenadora Pedagógica – 1985 a 1991.
Centro Educacional Rainha da Paz – Maraponga – Fortaleza - CE Diretora Administrativa – 1992 a 1994
Educandário Nossa Senhora das Graças – Conj. São Cristóvão – Fortaleza – CE Coordenadora Pedagógica e Professora de Ensino Religioso– 1996 a 2000
Escola Luís Gervásio Colares – Distrito Pai João – Aratuba – CE - Diretora Escolar 2001 a 2004
E.E.M. José Joacy Pereira – (Professora do 1º. Ano do Ensino Médio) - Sede - Aratuba – Ce  2001 e 2002
Escola Rural dos Fernandes – Aratuba – CE - Coordenadora  Pedagógica – 2005 e 2006
CEI Nelly de Lima e Melo – Sede– Aratuba – CE. Coordenadora Pedagógica - 2007 e 2008
Coordenadora Municipal do Eixo de Educação Infantil - PAIC  – Aratuba - CE 2007 e 2008.
Formadora de professores da Educação Infantil – Aratuba – CE - (Eixo da Educação Infantil) - 2007 e 2008.