segunda-feira, 10 de outubro de 2011

ORANDO COM O SANTO ROSÁRIO

Durante o mês de outubro, ano a ano se comemora as aparições de Nossa Senhora de Fátima, não que estas tenham cessado, pois Maria está sempre presente em nosso meio nos advertindo e nos orientando como devemos proceder diante de nosso Deus.Mesmo onde está o Filho aí também está a Mãe. Em Lucas quando Maria é saudada por Isabel, imediatamente Maria canta louvores ao Senhor no belíssimo canto do Magnifica e ainda afirma que será "Bem-aventurada de geração em geração". É em momentos como este que percebemos quão agraciada por Deus é Maria, tão privilegiada, tão amada e sobretudo a única a ser escolhida para dar a humanidade o caminho perfeito para que essa humanidade chegue a Deus tendo como via principal Jesus seu único Filho dado a nós por Deus e por Maria para a nossa salvação.
É em Maria que os que crêem em Jesus, se apoiam e buscam uma nova alternativa mais consciente para não perder o elo que nos liga a Jesus em sua Igreja Santa e Una, onde se encerra todo o poder do Céu na Terra. É em Maria o sacrário, o tabernáculo de Jesus que encarnado em seu ventre torna-se homem para salvar a humanidade.
E hoje com maior força de fé buscamos alento, força para caminharmos em busca de nossa eterna salvação. É no santo rosário de Nossa senhora que de uma forma sutil, como dizem os que não creem: de forma repetitiva, que encontramos a formula perfeita para meditarmos a santa Palavra de Deus.Quando passamos com fé a meditar nessas tão pequenas contas, ou tão "repetitivas contas" encontramos a fórmula tão abreviada de Jesus: "pedi e vos será dado", batei e servos-a aberto". É no Santo rosário que repetitivamente oramos a oração que Jesus nos ensinou: "Pai Nosso que estás no céu" e ainda repetidamente nos colocamos em lugar do Anjo Gabriel e dizemos: Ave, cheia de graça, o Senhor É contigo". Ah se pudéssemos repetir, repetir todo hora, todo instante essas formulas de oração tão bíblica que são a própria palavra de Deus, não existiria dúvidas que o céu está aqui bem pertinho de nós.
O santo rosário não é uma mera repetição como muitos dizem, nele podemos meditar toda a vida de Jesus e Maria e a nossa própria salvação. experimentemos então a mais sublime forma de meditar a Palavra de Deus e com certeza encontraremos o caminho da salvação. É por Maria, e em Maria que encontramos Jesus.
Nos Mistérios do santo rosário encontramos desde a Anunciação do Verbo encarnado até a gloriosa assunção de Maria ao Céus.
Experimentemos essa tão valiosa graça.
MISTÉRIOS DO SANTO ROSÁRIO
Mistérios da Alegria -
1o. A anunciação do anjo Gabriel a Maria (Lc 1, 26-39)
2o. Visita de Maria a Isabel ( Lc 1, 39-56)
3o. Nascimento de Jesus (Lc 2,1-5)
4o. Apresentação de Jesus no Templo e purificação de Maria (Lc 2, 22-33)
5o. Jesus é perdido e encontrado no Templo entre os doutores (Lc 2,42-52

Mistérios Luminosos
1o. Batismo de Jesus por João Batista no rio Jordão ( Mt 3,13-16)
2o. Jesus nas bodas de Caná a pedido de Nossa Senhora, transforma a água em vinho ( Jo 2, 1-12)
3o. Jesus anuncia o reino de Deus e nos convida a conversão (Mc 1, 14-15)
4o. A transfiguração de Jesus no monte Tabor ( Lc 9, 28-36)
5o. A Santa ceis, na qual Jesus institui a Eucarístia ( Mt 26, 26-39)

Mistério das Dores
1o. Agonia de Jesus no jardim das Oliveiras (Mc 14,32-43)
2o. Jesus é açoitado por ordem de Pilatos ( jo 18,38-40: 19,1)
3o. Jesus coroado de espinhos ( Mt 17,27-32)
4o. Jesus carrega sua cruz até a morte no calvário ( Lc 23,20-32; Mc 8,34)
5o. Crucificação e morte de Jesus na cruz ( Lc 23,33-47)

Mistérios Gloriosos
1o. Ressurreição de Jesus (Mc 16, 1-8)
2o. Ascensão de Jesus ao céu ( At 1, 4-11)
3o. Vinda do Espírito santo sobre Nossa Senhora e os Apóstolos ( At 2, 1-14)
4o. Assunção de Nossa senhora ao céu ( 1Cor 15, 20; 23.53-55)
5o. Coroação de Nossa Senhora como Rainha do céu e da terra ( Ap 12, 1-6)

É assim que o Santo Rosário deve ser meditado para honra e glória de nosso Deus e para nossa santificação em Jesus por Maria nossa Mãe. amem

Álbuns da web do Picasa - Margarida Maria

Álbuns da web do Picasa - Margarida Maria:

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segunda-feira, 22 de agosto de 2011

comunicado

Estou há algum tempo sem postar por muitos de saúde. Peço orações. Em breve estarei lançando alguns artigos e alguns trabalhos de pesquisa.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

A FORÇA DA ORAÇÃO

A MAIORIA DAS VEZES NOS DEPRAMOS COM OS PROBLEMAS DE NOSSO DIA A DIA, É O DESEMPREGO, AS ENFERMIDADES DO CORPO E DA ALMA, AS DIVERSAS SITUAÇÕES QUE NOS ENVOLVEM, S PROBLEMAS FAMILIARES, A PRÓPRIA TELEVISÃO QUE NA MAIORIA DAS VEZES ENVOLVE O NOSSO PRECIOSO TEMPO QUE O PERDEMOS COM OS BANAIS E PECAMINOSOS PROGRAMAS QUE ACABAM POR NÃO SOBRAR UM TIQUINHO DE TEMPO PARA O MAIS IMPORTANTE... O NOSSO DIÁLOGO... COM PAPAI OU MAMÃE, COM O IRMÃO OU A IRMÃ QUE ESTÁ PRECISANDO DE MIM, COM O MARIDO QUE CEGA CANSADO DA LUTA E DA LABUTA, DA ESPOSA QUE MUITAS VEZES TRABALHA PARA AJUDAR NO ORÇAMENTO FAMILIAR,E AINDA TEM QUE ORGANIZAR OS FILHOS E A CASA, OS FILHOS QUE NÃO NÃO SABEM MAIS O QUE É TER UM PAPAI E UMA MAMÃE PARA VÊ-LOS CRESCER E DE REPENTE JÁ SÃO PAIS, É O TEMPO QUE NÃO SE TEM.
É! O TEMPO SE FOI E O PRINCIPAL EU FIZ... A MINHA ORAÇÃO, O MEU DIÁLOGO COM AQUELE QUE TUDO PODE. é NEM O NOME DELE JÁ TALVEZ NEM SAIBA MAIS, ESQUECI? É PRECISO PARAR, PORÉM NÃO PAREI.
E AGORA? TIVE QUE PARAR A FORÇA, ALGO ACONTECEU QUE PRECISEI PARAR, E ME DEPARAR COM UMA SITUAÇÃO DESAGRADAVÉL E NÃO TIVE FORÇAS SOZINHA PARA RESOLVER. BOM ISSO ACONTECE COM A AMIORIA DAS PESSOAS QUE ESQUECEM QUE O NOME DAQUELE QUE TUDO PODE, TEM SOBERANIA SOBRE TUDO... É ELE MESMO, O NOSSO DEUS ONIPOTENTE, ONIPRESENTE E ONISCIENTE. BASTA VOLTAR PARA ELE, E LEMBRAR QUE ELE NÃO É A TELEVISÃO QUE NADA ME ESCUTA, SÓ FALA, QUE NADA FAZ POR MIM, SÓ QUER MINHA ATENÇÃO.
OUTRO DIA, UMA PESSOA MUITO PRÓXIMA, DEPAROU-SE COM UM PROBLEMÃO E ARRASADA, ANIQUILADA CAIU POR TERRA, NADA MAIS QUERIA, NÃO CONSEGUIA NEM SEQUER FAZER UM BREVE ORAÇÃO,A MAIS SIMPLES, A MENOR, NEM UMA AVE MARIA. E FOI AÍ QUE DEUS FALOU DE UMA FORMA CARINHOSA, MESMO ELA TENDO-O ABANDONADO POR UM LONGO PERÍODO DE SUA VIDA,QUE ELE ESTAVA ALÍ PRESENTE E QUE ELE É O SENHOR DE SUA VIDA, O ÚNICO SENHOR, ATRAVÉS DO LIVRO DE EZEQUIEL 3,18. MESMO QUE ELA NÃO BUSCASSE A DEUS, ELE VEIO AO SEU ENCONTRO. A PARTIR DESSE MOMENTO E ATRAVÉS DE MUITA ORAÇÃO ESSA PESSOA FOI RESGATADA AO SEIO DO PAI E HOJE EM TÃO POUCO TEMPO JÁ NÃO CONSEGUE MAIS VIVER SEM A EUCARÍSTIA, SEM O DIÁLOGO DIARIO DIANTE DO SANTÍSSIMO, E SEM A FORTE DEVOÇÃO À VIRGEM MARIA QUE ATRAVÉS DE UMA SIMPLES E FORTE AVE MARIA A CONDUZIU A JESUS.
ASSIM PODEMOS VER QUE É PRECISO NOS DESPRENDERMOS DE ALGUNS MOMENTOS PARA NOS ENCONTRAMOS COM NOSSO DEUS, NOS DEDICARMOS AOS CÉUS QUE É NOSSA PÁTRIA ETERNA, MEMMO ESTANDO AQUI EM MEIO A TANTAS CONTROVÉRSIAS. SE AFASTADOS SOMOS AMADOS, QUANTO MAIS SE ANDARMOS EM SUA PRESENÇA PELA ORAÇÃO, SEREMOS CARREGADOS NOS BRAÇOS E NO CORAÇÃO.
A ORAÇÃO, É O COLOCAR NOSSO CORAÇÃO NO CORAÇÃO DE DEUS, E ASSIM PODEMOS EXPERIMENTAR A FORÇA QUE TEM TÃO BELA AÇÃO.

Que fizeram conosco?

Absurdo e abusivo o rumo bestial que nosso país está tomando. Direção opostas à racionalizaçao humana tornando desastrosa as opções de vida de tantos brasileiros que mantinham a esperança de dias melhores. Um país em que nossos filhos pudessem viver dignamente. Um país que desenvolovesse a retidão e o amor fraterno.
Infelizmente ao brirmos os jornais, as revistas, e ainda pior, quando ligamos os meios de comunicações como o rádio e a TV, até mesmo a internet,vemos estampado em cada progr4ama a forma de vida a qual estamos destinados a viver. Se não tomarmos atitudes que impeçam de proliferar com mais intensidade a violência e o descaso humano.
O que mais preocupa é o fato de que alguns político que se dizem socialistas, que de socialista não teem nada, que socialismo não tornar comum a destruição do ser humano, mas sim transformar a sociedade para um bem comum, onde todos possam viver dignamente a cidadania, com justiça, amor e solidariedade.

terça-feira, 26 de abril de 2011

DO BLG RICARDO SÁ - NOVENA DA MISERICÓRDIA - CANÇÃO NOVA

Novena a Jesus Misericordioso em preparação para a Festa da Misericórdia.
Filed under: 03 - VAMOS REZAR JUNTOS? — Ricardo Sá at 3:09 pm on segunda-feira, abril 25, 2011
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Primeiro dia

Hoje traze-me a humanidade inteira, especialmente todos os pecadores e mergulha-os no oceano da minha Misericórdia. Com isso Me consolarás na amarga tristeza em que Me afunda a perda das almas.

Misericordiosíssimo Jesus, de quem é próprio ter compaixão de nós e nos perdoar, não olheis os nossos pecados, mas a confiança que depositamos em Vossa infinita bondade. Acolhei-nos na mansão do vosso compassivo Coração e nunca nos deixeis sair dele. Nós vo-lo pedimos pelo amor que Vos une ao Pai e ao Espírito Santo.

Eterno Pai, olhai com misericórdia para toda humanidade, encerrada no Coração compassivo de Jesus, mas especialmente para os pobres pecadores. Pela Sua dolorosa Paixão, mostrai-nos a Vossa Misericórdia, para que glorifiquemos a onipotência da Vossa Misericórdia, por toda a eternidade. Amém.

Segundo dia

Hoje traze-Me as almas dos sacerdotes e religiosos e mergulha-as na minha insondável Misericórdia. Elas Me deram força para suportar a amarga Paixão. Por elas, como por canais, corre para a humanidade a minha Misericórdia.

Misericordiosíssimo Jesus, de quem provém tudo que é bom, aumentai em nós a graça, para que pratiquemos dignas obras de misericórdia, a fim de que aqueles que olham para nós, glorifiquem o Pai da Misericórdia que está no Céu.

Eterno Pai, dirigi o olhar da vossa Misericórdia para a porção eleita da vossa vinha: para as almas dos sacerdotes e religiosos. Concedei-lhes o poder da vossa bênção e, pelos sentimentos do Coração de vosso Filho, no qual estão encerradas, dai-lhes a força da vossa luz, para que possam guiar os outros nos caminhos da salvação e juntamente com eles cantar a glória da vossa insondável Misericórdia, por toda a eternidade. Amém.

Terceiro dia

Hoje traze-Me todas as almas piedosas e fiéis e mergulha-as no oceano da minha Misericórdia. Estas almas consolaram-Me na Via-sacra; foram aquela gota de consolações em meio ao mar de amarguras.

Misericordiosíssimo Jesus, que concedeis prodigamente a todas as graças do tesouro da vossa Misericórdia, acolhei-nos na mansão do vosso compassivo Coração e não nos deixeis sair dele pelos séculos; suplicamo-Vos pelo amor inconcebível de que está inflamado o vosso Coração para com o Pai Celestial.

Eterno Pai, olhai com Misericórdia para as almas fiéis, como a herança do vosso Filho. Pela sua dolorosa Paixão concedei-lhes a vossa bênção e cercai-as da vossa incessante proteção, para que não percam o amor e o tesouro da santa fé, mas com toda a multidão dos Anjos e dos Santos glorifiquem a vossa imensa Misericórdia, por toda a eternidade. Amém.

Quarto dia

Hoje traze-Me os pagãos e aqueles que ainda não Me conhecem e nos quais pensei na minha amarga Paixão. O seu futuro zelo consolou o meu Coração. Mergulha-os no mar da minha Misericórdia.

Misericordiosíssimo Jesus, que sois a luz de todo o mundo, aceitai na mansão do vosso compassivo Coração as almas dos pagãos que ainda não Vos conhecem. Que os raios da vossa graça os iluminem para que também eles, juntamente conosco, glorifiquem as maravilhas da vossa Misericórdia e não os deixeis sair da mansão do vosso compassivo Coração.

Eterno Pai, olhai com Misericórdia para as almas dos pagãos e daqueles que ainda não Vos conhecem e que estão encerrados no Coração compassivo de Jesus. Atraí-as à luz do Evangelho. Essas almas não sabem que grande felicidade é amar-Vos. Fazei com que também elas glorifiquem a riqueza da vossa Misericórdia, por toda a eternidade. Amém.

Quinto dia

Hoje traze-Me as almas dos Cristãos separados da Unidade da Igreja e mergulha-as no mar da minha Misericórdia. Na minha amarga Paixão dilaceravam o meu Corpo e o meu Coração, isto é, a minha Igreja. Quando voltam à unidade da Igreja, cicatrizam-se as minhas Chagas e dessa maneira eles aliviam a minha Paixão.

Misericordiosíssimo Jesus que sois a própria Bondade, Vós não negais a luz àqueles que Vos pedem, aceitai na mansão do vosso compassivo Coração as almas dos nossos irmãos separados, e atraí-os pela vossa luz à unidade da Igreja e não os deixeis sair da mansão do vosso compassivo Coração, mas fazei com que também eles glorifiquem a riqueza da vossa Misericórdia.

Eterno Pai, olhai com Misericórdia para as almas dos nossos irmãos separados que esbanjaram os vossos bens e abusaram das vossas graças, permanecendo teimosamente nos seus erros. Não olheis para os seus erros, mas para o amor do vosso Filho e para a sua amarga Paixão, que suportou por eles, pois também eles estão encerrados no Coração compassivo de Jesus. Fazei com que também eles glorifiquem a vossa Misericórdia por toda a eternidade. Amém.

Sexto dia

Hoje traze-Me as almas mansas, assim como as almas das criancinhas, e mergulha-as na minha Misericórdia. Estas almas são as mais semelhantes ao meu Coração. Elas reconfortaram-Me na minha amarga Paixão da minha agonia. Eu as vi quais anjos terrestres que futuramente iriam velar junto aos meus altares. Sobre elas derramo torrentes de graças. Só a alma humilde é capaz de aceitar a minha graça; às almas humildes favoreço com a minha confiança.

Misericordiosíssimo Jesus, que dissestes: “Aprendei de Mim que sou manso e humilde de coração”, aceitai na mansão do vosso compassivo Coração as almas mansas e humildes e as almas das criancinhas. Estas almas encantam o Céu todo e são a especial predileção do Pai Celestial, são como um ramalhete diante do trono de Deus, com cujo perfume o próprio Deus se deleita. Estas almas têm a mansão permanente no Coração compassivo de Jesus e cantam sem cessar um hino de amor e misericórdia pelos séculos.

Eterno Pai, olhai com Misericórdia para as almas mansas e humildes e para as almas das criancinhas, que estão encerradas na mansão compassiva do Coração de Jesus. Estas almas são as mais semelhantes a vosso Filho; o perfume destas almas eleva-se da Terra e alcança o vosso trono. Pai de Misericórdia e de toda bondade, suplico-Vos pelo amor e predileção que tendes para com estas almas, abençoai o mundo todo, para que todas as almas cantem juntamente a glória à vossa Misericórdia, por toda a eternidade. Amém.

Sétimo dia

Hoje traze-Me as almas que veneram e glorificam de maneira especial a minha Misericórdia e mergulha-as na minha Misericórdia. Estas almas foram as que mais sofreram por causa da minha Paixão e penetraram mais profundamente no meu espírito. Elas são a imagem viva do meu Coração compassivo. Estas almas brilharão com especial fulgor na vida futura. Nenhuma delas irá ao fogo do Inferno; defenderei cada uma delas de maneira especial na hora da morte.

Misericordiosíssimo Jesus, cujo Coração é o próprio amor, aceitai na mansão do vosso compassivo Coração as almas que honram a glorificam de maneira especial a grandeza da vossa Misericórdia. Estas almas tornadas poderosas pela força do próprio Deus, avançam entre penas e adversidades, confiando na vossa Misericórdia. Estas almas estão unidas com Jesus e carregam sobre os seus ombros a humanidade toda. Elas não serão julgadas severamente, mas a vossa Misericórdia as envolverá no momento da morte.

Eterno Pai, olhai com Misericórdia para as almas que glorificam e honram o vosso maior atributo, isto é, a vossa inescrutável Misericórdia; elas estão encerradas no Coração compassivo de Jesus. Estas almas são o Evangelho vivo e as suas mãos estão cheias de obras de misericórdia; suas almas repletas de alegria cantam um hino de misericórdia ao Altíssimo. Suplico-Vos, ó Deus, mostrai-lhes a vossa Misericórdia segundo a esperança e confiança que em Vós colocaram. Que se cumpra nelas a promessa de Jesus, que disse: “As almas que veneram a minha insondável Misericórdia, Eu mesmo as defenderei durante a vida, especialmente na hora da morte, como minha glória.” Amém.

Oitavo dia

Hoje traze-Me as almas que se encontram na prisão do Purgatório e mergulha-as no abismo da minha Misericórdia; que as torrentes do meu Sangue refresquem o seu ardor. Todas estas almas são muito amadas por Mim, pagam as dívidas à minha Justiça. Está em teu alcance trazer-lhes alívio. Tira do tesouro da minha Igreja todas as indulgências e oferece-as por elas. Oh, se conhecesses o seu tormento, incessantemente oferecerias por elas a esmolas do espírito e pagarias as suas dívidas à minha Justiça.

Misericordiosíssimo Jesus, que dissestes que quereis misericórdia, eis que estou trazendo à mansão do vosso compassivo Coração as almas do Purgatório, almas que Vos são muito queridas e que no entanto devem dar reparação à vossa Justiça; que as torrentes de Sangue e Água que brotaram do vosso Coração apaguem as chamas do fogo do Purgatório, para que também ali seja glorificado o poder da vossa Misericórdia.

Eterno Pai, olhai com Misericórdia para as almas que sofrem no Purgatório e que estão encerradas no Coração compassivo de Jesus. Suplico-Vos que, pela dolorosa Paixão de Jesus, vosso Filho, e por toda a amargura de que estava inundada a sua Alma santíssima, mostreis vossa Misericórdia às almas que se encontram sob o olhar da vossa Justiça; não olheis para elas de outra forma senão através das Chagas de Jesus, vosso Filho muito amado, porque nós cremos que a vossa bondade e Misericórdia são incomensuráveis. Amém.

Nono dia

Hoje traze-Me as almas tíbias e mergulha-as no abismo da minha Misericórdia. Estas almas ferem mais dolorosamente o meu Coração. Foi da alma tíbia que a minha Alma sentiu repugnância no Horto. Elas levaram-Me a dizer: Pai afasta de Mim este cálice, se assim for a vossa vontade. Para elas, a última tábua de salvação é recorrer a minha Misericórdia.

Ó compassivo Jesus, que sois a própria Compaixão, trago à mansão do vosso compassivo Coração as almas tíbias; que se aqueçam no fogo do vosso amor puro estas almas geladas, que, semelhantes a cadáveres, Vos enchem de tanta repugnância. Ó Jesus, muito compassivo, usai a onipotência da vossa Misericórdia e atraí-as até ao fogo do vosso amor e concedei-lhes o amor santo, porque Vós tudo podeis.

Eterno Pai, olhai com Misericórdia para as almas tíbias e que estão encerradas no Coração compassivo de Jesus. Pai de Misericórdia, suplico-Vos pela amargura da Paixão do vosso Filho e por sua agonia de três horas na Cruz, permiti que também elas glorifiquem o abismo da vossa Misericórdia… Amém.

quinta-feira, 31 de março de 2011

JEJUM E ABSTINÊNCIA

Margarida Maria Viana Sales
Teóloga/Psicopedagoga/Esp. em História


Nesse tempo de Quaresma a Igreja Católica Apostólica Romana de acordo com os seus ensinamentos doutrinários, convida a todos os cristãos a fazer momentos de reflexão sobre a vida, paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo o nosso Salvador, ao mesmo tempo em que pede um pouco de recolhimento de vida interior para pelo menos um vez no ano levar mais a sério seus propósitos de vida, e fazer um balanço de como estamos vivendo.
Um dos pontos fortes para manifestar atitudes que venham realmente manter a contrição dos nossos atos e dar vasão ao sentido de tão grandioso momento é o JEJUM E A ABSTINÊNCIA.
Nos tempos dos profetas, Deus suscitava entre o seu povo, uma forma de retratação e expiação das transgressões cometidas contra Javé, através do jejum e da abstinência. Não obstante nos dias atuais a Igreja mantém essa podemos dizer tradição, que é de maneira tal, Bíblica.
No Livro de Isaías 58,1-14 o senhor Deus alerta para a forma como devemos jejuar, não de qualquer maneira, não para nos beneficiarmos das coisas que queremos e da forma como queremos, mas sim, para “desatar os laços provenientes da maldade, desamarrar as correias do jugo, dar liberdade aos que estavam curvados”, “partilhar o pão com o faminto”, acolher “os pobres sem abrigo”, “se vires alguém nu, cobri-lo-ás”, “diante daquele que é a tua própria carne, não te recusarás” (Is 58, 6-7).
É através do jejum que Deus restabelece o homem humilhado. Transcende aqui a glória de Deus, e não o regozijo do homem, par isso é necessário se dispor em abdicar de seu orgulho, avareza e pobreza de espírito, não tornando-se igual, mas acolhendo o outro com ele é, com toda benevolência e justiça, para que diante do homem contrito caminhe a glória do Senhor.
Dessa forma se constata em Isaías que o Senhor Deus abençoa aquele que age para a glória do Senhor e não para a sua própria glória, e “então o Rei dirá: vinde, benditos do meu Pai, recebei em herança o Reino que foi preparado para vós desde a fundação do mundo. Porque eu tive sede e me destes de comer; tive sede e me destes de beber, eu era estrangeiro e me acolhestes; estava nu, e me visitastes; na prisão, e viestes a mim.” (Mt 25,35-36) . Para Jesus este também é o verdadeiro jejum, pois onde está o Filho aí também está o Pai, e vice-verso. Não só no sentido de que deus está presente em Jesus em Deus e Deus em Jesus, mas sim reconhecermos no outro ser humano fragilizado essa presença de ambos, e possamos nos tornarmos um em Cristo Jesus,
É nesse sentido de solidariedade, justiça e amor plenos da graça de Deus que a Igreja mantém viva no Espírito santo de Deus a grande graça de nos reconhecermos pecadores por nossas grandes falhas para com nossos irmãos e ainda termos a oportunidade de nos retratarmos e recomeçarmos na graça de Deus, diante de nossos irmãos, humilhando-nos até reconquistarmos o caminho que é Jesus em nossas vidas e plenificarrmos a glória de Deus Pai.
Abster-se das maravilhas de Deus é deixar te ter o Céu presente em nós. Não podemos confundir. Jejuar, como foi nos dado a graça de entendermos, é servir sem medida deixando de lado as nossas fomes de grandeza, e fazer abstinência não é só deixar de comer carne nos dias de preceito da Igreja que nos faz lembrar nesses dias, que devemos nos tornar pequenos para que a gloria de Deus seja vista em todo tempo e lugar, principalmente no coração do homem, que deve buscar nos pequenos gestos e tornar-se cinza para renascer na graça.

domingo, 27 de março de 2011

AdorationU.com

PEQUENOS GESTOS

Poema da Paz de Madre Tereza de Calcutá

CAMPO DE FLORES - CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE

Recomeçar... (Carlos Drummond de Andrade)

O amor - Carlos Drummond de Andrade

Para Sempre (Drummond de Andrade)

ETERNO - (CARLOS DRUMOND DE ANDRADE)

ETERNO - (CARLOS DRUMOND DE ANDRADE)

Gandhi orava assim

GANDHI - REFLEXÃO IMPORTANTE

Grandes Homens - Grandes Pensamentos

Charlie Chaplin-Tema do filme 'Luzes da Ribalta'

quarta-feira, 16 de março de 2011

Tributo ao Amor (versão portuguesa)

SÃO JOSÉ PAI ADOTIVO DE JESUS, ESPOSO DE MARIA.

"...eis que um anjo do senhor lhe apareceu em sonhos e lhe disse: 'José, filho de davi, não temas receber Maria por esposa, pois o que nela foi concebido vem do Espírito Santo. Ela dará à luz um filho, a quem porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo de seus pecados" (Mt 1, 20-21)

Com estas palavras o evangelista São Mateus apresenta o anuncio do mensageiro de Deus a São José ao mesmo tempo que introduz no Mistério da Encarnação, e por ele "...o verbo se fez carne e habitou entre nós"(Jo 1, 14). Aqui se trata do mistério da entrada de Deus na História humana em forma humanizada assumindo toda natureza humana, tornando-se semelhante a nós em tudo, menos em uma só condição meramente humana, o pecado que não o corrompeu pela sua condição de Homem. (Fl 2, 5-8; Hb 4,15).
Este grande mistério é sobremaneira profundo demais a nós pecadores, que só pode ser compreendido à luz da fé, pois, São José foi associado intimamente por vontade do Deus Altíssimo, no plano salvífico. Embora não tenha colaborado com certeza na concepção do Filho de Maria, pois Aquele que Maria concebera foi por obra e graça do Espírito Santo, e confiado a São José para que ele fizesse as vezes de pai aqui na terra, uma vez que Jesus precisava da presença paterna, de um representante patriarcal, papel próprio da constituição familiar.Deus confiou portanto a José a missão de representá-Lo junto ao seu filho encarnado.
Deus Pai, designou e confiou os inícios da Redenção do homem aos cuidados de São José, constituiu-o guardião do Redentor e o chefe da Sagrada Família, onde desempenhou a importante missão de pai de Jesus e esposo de Maria. (Mt 1, 24)
Ao conduzir Maria, que estava grávida, até Belém, para atender ao convocado de Herodes para o ressecamento, segue como o protetor, o pai presente no nascimento de Jesus (Lc 1,21).
As poucas vezes que se menciona São José nos Evangelhos, se vê o pai presente em todas as circunstâncias como além do nascimento do menino Jesus,a fuga com o menino e Maria para o Egito, para protegê-Lo de Herodes (Mt 2, 13-15), podemos constatar essa presença zelosa, quando José leva Jesus ao templo para a circunciso e colocar o nome (Lc 2, 21 - 22). Como forma de acompanhar e cumprir sua missão de pai José retorna com Jesus do Egito estabelecendo-se na Galiléia, para que se cumprissem as escrituras, (Mt 2, 22-23)e ainda acompanha-o na grande peregrinação por ocasião da festa da Páscoa em Jerusalém, quando Jesus é encontrado no templo entre os doutores da Lei (Lc 2, 41-52).
Dá para perceber que José embora não se fale muito de sua pessoa, mas o pouco que se narra é de suma importância para a vida e adolescência de Jesus, é um presente na sua formação considerado um dos períodos mais difíceis no desenvolvimento do ser humano, principalmente na puberdade, quando os meninos e meninas precisam não só da presença feminina (mãe), mas também da presença masculina (Pai) e José desde a gestação de Maria foi muito presente. José portanto desempenhou a sua missão sempre unido a Deus, com toda humildade, sempre escondidinho, laboriosamente, dedicado aos interesses de Jesus, mantendo uma vivencia muito forte do mistério cristão. São José foi perseverante, humilde e simples, e viveu em absoluta obediência e fidelidade à vontade de Deus Pai, que reconhece em seu servo as qualidades de um justo e fiel:" Servo bom e fiel! Vem participar da alegria do teu Senhor (Mt 25, 21).
O Papa Pio IX no dia 08 de dezembro de 1870 declara São José o patrono da Igreja Católica como forma de mostrar que São José também cooperou como guardião do Redentor, participando da fundação de sua Igreja, tornando-se o guardião de todos aqueles que foram redimido por Jesus.
Como cristãos e filhos do mesmo Pai celestial temos a certeza que São José continua a sua missão de guardião de todos os cristão.

São José, rogai por nós.




Margarida Maria Viana Sales
Teologa/Psicopedagoga/Especilista em História
Postado em 16/03/2011

domingo, 13 de março de 2011

PROGRAMAÇÃO PARA ESTUDOS PASTORAL DA LITURGIA

CAPELA DE SANTO EXPEDITO
RUA ROQUETE PINTO, 300
PARANGABA – FORTALZE -CE

Pastoral Litúrgica


OBJETIVO
Animar a vida litúrgica em toda a Comunidade Local para que a comunidade dos fiéis celebre com alegria o Mistério da Salvação vivenciado na proposta do Ano litúrgico.

DIRETRIZES
- A liturgia engloba todo o aspecto celebrativo da fé e conforme a SC 8 é o "cume para o qual tende todas a ação da Igreja e, ao mesmo tempo, é a fonte donde emana toda a sua força";
- A Pastoral Litúrgica tem como missão criar condições de escuta da Palavra, celebração da fé e da vida, partilha do Pão, encontro fraterno com Deus e com os irmãos;
- A união entre o seguimento das normas e orientações da Igreja com uma criatividade participativa é o critério para uma liturgia viva e dinâmica;

METODOLOGIAS
Utilizar vários recursos para a formação dos integrantes da PASTORAL DA LITURGIA, congregando todas as Pastorais em atividades na comunidade local a fim de orientar conforme as Diretrizes da Igreja para bem celebrar a Liturgia através da fé e da vida com a Palavra de Deus, a partilha do pão e o encontro fraterno com os irmãos.

CRONOGRAMA DE ATIVIDADES

FORMAÇÃO - TODA 2ª. SEXTA-FEIRA DE CADA MÊS ESTUDO DE TEMÁTICAS

ENCONTRO MENSAL PARA ORGANIZAÇÃO DA LITURGIA
3ª. SEXTA-FEIRA DE CADA MÊS
PREPARAÇÃO PARA AS CELEBRAÇÕES


FORMAÇÃO MENSAL (ESTUDOS) ANO 2011
11 - FEVEREIRO
LITURGIA
A CELEBRAÇÃO LITURGICA
11- MARÇO
PARTES DA MISSA
ASSEMBLÉIA LITURGICA
ESPAÇO E TEMPO DA CELEBRAÇÃO
08 - ABRIL
A PASTORAL DA LITURGIA
OBJETOS /VESTES/FUNÇÕES/ TERMOS LITURGICOS
13- MAIO
MARIA MÃE DE DEUS E NOSSA MÃE
10- JUNHO
SACRAMENTOS
08- JULHO
IGREJA –ORIGEM E CONTINUIDADE
12- AGOSTO
AIMPORTÂNCIA DOS MOVIMENTOS, PASTORAIS E APOSTOLADOS NA VIDA DA IGREJA
09- SETEMBRO
BÍBLIA ( CURSO BIBLICO – INTRODUÇÃO)
14- OUTUBRO
MARIA NO DIAS ATUAIS E SUA ATUAÇÃO MISSIONÁRIA
11- NOVEMBRO
ENCICLICAS / CARTA E DOCUMENTOS DA IGREJA (INTRUDUÇÃO)
09- DEZEMBRO
MARGARIDA MARIA VIANA SALES
TEÓLOGA: PSICOPEDAGOGA/ESPECIALISTA EM HISTÓRIA VALDENICE PEREIRA
COORDENADORA DA PAST. DA LITURGIA
MA. DAS GRAÇAS B. DE MENEZES
(ORIENTAÇÃO E ESPIRITUALIDAE)

Quaresma não é tempo de tristeza - Comunidade Mariana Boa Semente

Quaresma não é tempo de tristeza - Comunidade Mariana Boa SementeQuaresma não é tempo de tristeza
12/Março/2011
É sim, itinerário em direção à Páscoa!




Ao presidir a Missa da quarta-feira de Cinzas com a qual teve início a Quaresma, o Papa Bento XVI assinalou que este tempo litúrgico costuma "receber a conotação de tristeza", mas na verdade é um dom precioso de Deus, é tempo forte e denso de significados no caminho da Igreja, é o itinerário em direção à Páscoa do Senhor”.

Na Eucaristia que presidiu ontem na Basílica de Santa Sabina, onde chegou logo de uma procissão penitencial desde a Igreja de São Anselmo, o Papa disse que com o rito da imposição das cinzas se assume "o empenho e converter o nosso coração em direção aos horizontes da graça".

"Não se trata de uma conversão superficial e transitória, mas de um itinerário espiritual relacionado em profundidade às atitudes da consciência e supõe o sincero propósito de rever-se", disse o Papa Bento.

A conversão à qual todo fiel está chamado, prosseguiu Bento XVI, "E esta conversão é possível porque Deus é rico em misericórdia e grande no amor. A sua misericórdia regeneradora, que cria em nós um coração puro, renova no íntimo um espírito perseverante, restituindo-nos a alegria da salvação".

"Deus, de fato, não quer a morte do pecador, mas que se converta e viva", afirmou.

“Ele nos oferece ainda o seu perdão, convidando-nos a voltar a Ele a fim que nos dê um coração novo, purificado do mal que o oprime, de modo que possamos participar da sua alegria. O nosso mundo tem necessidade de ser convertido por Deus, tem necessidade do seu perdão, do seu perdão, do seu amor, tem necessidade de um coração novo", sublinhou o Pontífice.

O Papa se referiu logo ao chamado do Apóstolo São Paulo na Carta aos Coríntios para "deixar-se reconciliar com Deus". É uma exortação a "a abrir-se à graça, a deixar que Deus nos converta: “Porque somos seus colaboradores, - escreve - vos exortamos a não acolher em vão a graça de Deus".

"Este esforço de conversão não é somente uma obra humana. É o dinamismo do coração contrito, atraído e movido pela graça a responder ao amor misericordioso de Deus que nos amou primeiro".

O Papa ofereceu logo uma recomendação para viver bem a Quaresma: "oferecer o testemunho da fé vivida em um mundo em dificuldade que tem necessidade de retornar a Deus, que tem necessidade de conversão".

Sobre a esmola, a oração e o jejum próprios deste tempo, o Santo Padre disse que "ao propor estas prescrições, o Senhor Jesus não nos pede um respeito formal a uma lei exterior ao homem, imposta por um legislador severo com um fardo pesado, mas convida a redescobrir estas três obras de piedade, vivendo-as de modo mais profundo, não por amor próprio, mas por amor de Deus, como meios no caminho de conversão a Ele".

A Quaresma "é um tempo propício que nos é doado para esperar, com maior empenho, a nossa conversão, para intensificar a escuta da Palavra de Deus, a oração e a penitência, abrindo o coração a dócil acolhida da vontade divina para uma prática mais generosa da mortificação, graças a qual andaremos mais largamente em direção ao próximo necessitado: um itinerário espiritual que nos prepara a reviver o Mistério Pascal.".

Finalmente o Papa fez votos para que "Maria, nossa guia no caminho quaresmal, nos conduza a um conhecimento sempre mais profundo de Cristo morto e ressuscitado, nos ajude na batalha espiritual contra o pecado e nos apóie para clamarmos em alta voz: "Converte-nos, ó Deus, nossa salvação!

Fonte: http://www.acidigital.com

ALERTA DE JESUS

JESUS NOS FALA DA GRANDE TRIBULAÇÃO NO EVANGELHO ESCRITO POR MATEUS 24, 1-24. ELE NOS CHAMA A ATENÇÃO ESPECIAL PARA O TEMPO EM QUE O ABOMINÁVEL DEVASTADOR SE INSTALA NO TEMPLO DO SENHOR (SEGUNDO O PROFETA DANIEL), E AINDA NOS ENSINA COMO DEVEMOS NOS COMPORTAR DIANTE DE TÃO TERRÍVEIS ACONTECIMENTOS. O QUE NOS RESTA É VIGIAR E ORAR MUITO, JEJUAR, ADORAR O SENHOR EM TODO TEMPO E FAZER DO NOSSO CORAÇÃO TEMPLO DE DEUS PARA QUE O ABOMINÁVEL DEVASTADOR NÃO TOME LUGAR EM NÓS MESMOS.
A CAMPANHA DA FRATERNIDADE DESTE ANO 2011 NOS ALERTA CLARAMENTE PARA CUIDARMOS DA NATUREZA O NOSSO HABITAT, ESSE CUIDADO FOI-NOS DESIGNADOS DESDE O MOMENTO DA CRIAÇÃO. MAS O QUE FEZ O HOMEM? SÓ PENSOU EM SI PRÓPRIO, ACHANDO QUE A NATUREZA NÃO TEM VIDA. ELA É VIVA SIM E RESPONDE ÀS AGREÇÕES FEITAS A ELA COM TAMANHA FORÇA, INCONTROLÁVEL. REFLITAMOS - SERÁ OS FINAL OU SERÁ APENAS O COMEÇO?
ROGUEMOS A DEUS MISERICÓRDIA, PARA TODA A HUMANIDADE.


Margarida Maria Viana Sales
Teóloga/Psicopedagoga/Esp. em História

sexta-feira, 11 de março de 2011

Tsunami atinge o Japão após terremoto de 8.9 (CNN - imagens impressionan...

Tsunami e terremoto no Japão

Terremoto e Tsunami - Japão 2011 Primeiras Notícias

TERREMOTO E TSUNAMI NO JAPÃO 11/03/2011 pt08

TERREMOTO E TSUNAMI NO JAPÃO 11/03/2011 pt01

Tsunami arrasta centenas de carros no Japão

TSUNAMI JAPAO 2011 IMAGENS MARCANTES

Conheco um Coracao

Conheco um Coracao

Glória a Deus nas Alturas

Glória Oficial

Kyrie Eleison - Comunidade Shalom

As Virtudes

Que são Virtudes?

Sonda-me!

Noites Traiçoeiras

Sacramento da Comunhão

Eu Não consigo sem você

domingo, 6 de março de 2011

O VALOR DA AMIZADE

Postado por Margarida Viana, 06 de fevereiro de 2011

Eclesiastes 6,  5-17

5   Palavras amáveis multiplicam os amigos,/ uma língua afável  multiplica as palavras corteses.
6   Sejam numerosos os que te saúdam, mas teus conselheiros, um entre mil!
7   Se queres adquirir um amigo, adquire-o provando-o: não te apresses em confiar nele.
8   Há quem seja amigo na hora que lhe convém mas não permanece tal no dia da aflição.
9   Há amigo que se muda em inimigo e revela as divergências, para tua desonra.
10 Há o amigo companheiro de mesa, que não permanece tal no dia da aflição.
11 Na tua prosperidade será como tu memso,/ dando ordens com sesenvoltura a teus servos.
12 Mas se fores humilhado, estará contra ti e se ocultará da tua vista.
13 Mantém distância dos inimigos e usa de cautela com os amigos.
14 Amigo fiel é refúgio seguro: que o encontrou encontrou um tesouro.
15 Amigo fiel não tem preço: é um bem inestimável.
16 Amigo fiel é um elixir de longa vida: os que temem o Senhor o encontrarão.
17 Quem teme o Snhor dirige bem sua amizade: como ele é, tal será seu companheiro.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

REALIDADE SOCIAL, PASTORAL, ECLESIAL QUE LEVANTAM OS QUESTIONAMENTOS E DESAFIOS À COMPREENSÃO E VIVÊNCIA DA FÉ

       
            É sobre a ótica dos Evangelhos que se vê as realidades vividas por Jesus Cristo,  levando a termo os tempos preparatórios inaugurando aqui na terra o estado de coisas anunciadas pelos oráculos de JAVÉ através dos tempos, em que realidades se conturbavam em meio ao Povo de Deus.
            Todo o discurso escatológico de Jesus Cristo está voltado para o contexto social, pastoral, eclesial, que questionava as realidades da época.
            Suas palavras, suas atitudes, mesmo em sua imanente forma humana deixa-se revelar aos homens como sendo o próprio Filho de Deus Pai e que estava ali para cumprir sua missão messiânica, testemunhar sua fé viva no Pai que o enviara para salvar a humanidade. da escravidão.
            Em Mateus, Marcos e Lucas, seu discurso apocalíptico tem uma conotação, por sua forma e seu conteúdo, mesmo estando inserido numa obra não apocalíptica, tem um elemento essencial: o anúncio da destruição do templo (Mt 24,14; Mc 13, 10; Lc 21 ); a perseguição e testemunho, o julgamento de Jerusalém, a vinda do Filho do Homem; a aproximação do Reino de Deus. Mas antes que tudo acontecesse era preciso que o Evangelho fosse pregado. Jesus exorta e pede vigilância e oração para que se mantenham firmes na Fé. (Lc 22).
        Esta dimensão de Fé  é que   mantém até os dias atuais sua Igreja infalível, marcando uma presença real do Céu na Terra sob a presença atuante da Santíssima Trindade, e toda a corte celeste, com seus anjos e santos como é confessado na Profissão de Fé dos Apóstolos.
            É preciso levar em consideração a discussão em torno de Jesus, tendo como base a  literatura profética incorporada no AT com muitos temas e motivos sapienciais que despontou a partir de uma perspectiva social dando origem aos textos das Sagradas Escrituras, que nivela tudo como “Palavra de Deus” sem nenhuma distinção, situando-a dentro de um contexto sócio-político, cultural e ideológico.
            Para um conhecimento mais profundo dos questionamentos e desafios vivenciados por Jesus Cristo, descrever um pouco de sua realidade profética seguindo os passos narrados pelos Evangelistas: Mateus, Marcos, e Lucas, que mantém um paralelismo sinótico dos acontecimentos vivenciados pela Fé em Deus Pai – Javé, que  morre na cruz mas ressuscita dentre os mortos para viver plenamente na Igreja perpetuada ao longo da caminhada da humanidade.
Jesus Cristo, obra prima de Deus – Imagem visível do Pai; Jesus é a Sabedoria de que fala o AT. Tudo foi feito por NELE e por ELE.
Jesus leva a seu termo os tempos preparatórios ( Mc 1,15) e inaugura aqui na terra o estado de coisas anunciadas pelos oráculos proféticos (Mt 11,4ss; Lc 4,7ss). Assim sendo toda Escritura Sagrada perpassa sob o regime da primeira Aliança que obtém sua significação definitiva nos atos realizados por  Jesus, nas instituições que estabelece, no próprio drama de perseguição que ELE vive.
Os judeus esperavam os dias do Messias  e que  nesses dias acontecessem grandes prodígios ou pelo menos iguais aos do êxodo, e ligados a fantásticas vitórias sobre os pagãos ( 1Col 1, 22). Mas Jesus os decepciona em seu aspecto carnal, pois esperavam um grande Rei e se lhes apresenta um Jesus filho de carpinteiro que tem sua preferência: o pobre, o sofrido, o oprimido pelos poderosos. E para que se cumprisse o oráculo de Javé no AT, Jesus inaugura a verdadeira salvação por seus milagres, e fazendo-a presente por seu “êxodo” (Lc 9,31) pelo grande sinal ( Jô 12,33) o da sua morte na cruz. Sinal eficaz que soergue multidões (Lc 29,34) e congrega os dispersos (Jo 11, 52).
A exemplo dos profetas ( Is 29,13) e dos sábios (Si 1,28s; 32,15; 36,20), mas com um vigor inigualável, Jesus pôs a  descoberta, as raízes e as conseqüências  da hipocrisia , visando especialmente os que constituíam a “intelligentsia”, escribas, fariseus e doutores da Lei, cuja conduta não exprime os pensamentos do coração, tornando-se cegos ( Mt 23,23 e 23,26)  que além de enganar aos outros enganavam-se a si próprios por esta cegueira vista por Jesus.
Em uma sociedade corrompida, onde o pacto com a antiga aliança já havia rompido por causa de práticas diversas de desamor, injustiças, infidelidade e desconhecimento de Deus, mediante a toda uma situação de destruição, Jesus veio até o Povo de Deus , primeiro como um gesto de Amor do Pai, depois dos profetas e das promessas do AT, “lembrando-se da misericórdia” (Lc 1,54s; Heb 1,1s). Deus se dá a conhecer (Jo 1,18) , manifesta o seu amor (Rm 8,39), está se realizando a Nova Aliança. Jesus veio por inteiro na sua Missão “ Messiânica” restaurar o que estava corrompido: a Antiga Aliança do Pai. Muitos foram os desafios enfrentados por Jesus, o mundo outra vez está mergulhado nas trevas, mas sendo ELE depositário, revestido da autoridade do Pai, não se intimida ante as autoridades judaicas, reivindica  sua qualidade de “Filho do Homem” (Mt 26,63p). Diante da autoridade política, mantém-se sereno, chega a reconhecer a competência de César (Mt 22, 21p), sem fechar os olhos às injustiças dos “representantes da autoridade”  (Mt 20, 25; Lc 13,32). Em frente a Pilatos não discute seu poder de origem divina, mas  põe em relevo a iniquidade de que é vitima ( Jo 19,11) e reivindica sua própria realeza que não é deste mundo (Jo 18,36).
Jesus não é simplesmente um sábio de grande experiência; é aquele que vive plenamente a  bem-aventurança que propõe ( Mt 5,3-12) a plenitude da felicidade cristã, e em Lc 6, 20-26 são acopladas com verificações de desgraça, encominando o valor superior de certas condições de vida. O ser manso e humilde de coração (Mt 11, 29) é realizado em Jesus como sua profunda aspiração de felicidade.
            Em Jesus o Céu está presente na terra, é neste Reino que  a mensagem do AT desmascara a idolatria, revela a dimensão do ágape e a vida futura descobrindo toda a loucura do cobiçoso (Lc 12,13-15).
            Sua pedagogia é a educação da Fé, é no cotidiano  que Jesus  dá seu ensinamento, confessa que é o Cristo e modifica comportamentos (Mt16,21). Leva seus contemporâneos  a identificar sua pessoa e o Reino anunciado ( Mt 4,17), suscita questionamentos a seu respeito através dos ensinamentos dado com autoridade (Mt 7,28s;  Mc 1,27) e  por seus milagres (Mt8,27; Lc 4,36); ministra seus ensinamentos conforme os ouvintes que o acolhem (Mt 13, 10-13.36), até que tenham compreendido (Mt 13,51).  Faz os discípulos realizarem a própria impotência e tira dos pães a lição do entendimento (Mt 14,15-21; 16,8-12), fazendo-os prestar contas do trabalho efetuado (Mc 6,30; Lc 10, 17). quando é reconhecido revela seu mistério, lamentando a falta de Fé dos seus discípulos, mas justifica seu fracasso (Lc17,19s) causado pela inveja do grupinho (Lc 20,24-28), mantendo sua postura de educador, sempre com lições de Amor.
Contudo ELE aparece às massas como um Doutor, ensinando nas sinagogas (Mt 4,23p; Jo 6, 59), no templo (Mt 21,23p; Jo 7,14), por ocasião da festas (Jo 8,20). Cotidianamente (Mt 26,25), fala e age como profeta, ou ainda apresenta-se como interprete autorizado da Lei, sendo que a leva à perfeição (Mt 5,17).
            O grande segredo de sua atitude está na diferença dos doutores oficialmente habilitados, só  diz o que o Pai lhe ensina ( Jo 8,28) segundo a ordem dos profetas, torna-se dócil ao ensinamento de Deus ( Jo 6,44s). Escatologicamente Jesus sendo o próprio sinal de contradição, quer realiza a aliança em torno dos pobres e pequeninos (Mt 10,42),  o elo de união mais precioso que tudo, é a fé n’Ele  (At 19,4; Jo 1,7) . Essa Fé que vem de Deus (Mt 11,25p; 16,17) é partilhado pelas nações ( Mt 8, 5-13p; 12, 38- 42p).    As profecias do AT se cumprem em Cristo Jesus.
            Jesus Cristo é igualmente o novo Templo. Depois de Jeremias (Jr 7,12-15), Jesus profetiza a destruição do edifício magnífico, orgulho de Israel, que se tornou um  “antro de ladrões”  (Jr 7,11; Mt 21,12) e a restauração em três dias. Em Jo 2,19-22  fala de sua morte e ressurreição, onde o templo é seu próprio corpo que ressuscitará ao terceiro dia de sua paixão e morte na cruz.
            Na sua missão profética Jesus  além de denunciar os erros de seus contemporâneos,  adverte  contra os falsos profetas , prevê o final dos  tempos ( Mt 24, 5 .11. 24), e a sua vitória sobre o Anticristo e os falsos profetas, que serão atirados ao fogo (Ap 19,20; 20,3.10).
            Constata-se que as situações de crise não somente econômica e política são também culturais, provocando uma releitura das promessas que tem a ver com o fim do mundo e o advento do novo mundo, em que as grupos agora marginalizados, oprimidos, perseguidos, “únicos fiéis a Deus”, serão salvos pelo Filho do Homem, que revela o que vai acontecer e que as promessas do Pai realmente se realizarão.
            Na busca dessa compreensão, os dias atuais em que o mundo com sua era tecnológica e globalizada, não tem como desconsiderar a visível atuação de Jesus Cristo através do seu Espírito Santo bem atuante na Igreja e em meio ao Povo escolhido de Javé.
            Mudaram os tempos, mas as situações são as mesmas:
·         As tensões internas da tradição doutrinal da cristologia (generalização antropológica)
·         As pesquisas histórica sobre Jesus ( investigação histórica);
·         O fato de que é o próprio Jesus histórico que impede a manipulação de significação de Jesus em uma cristologia abstrata e alienante;
Jesus é o testemunho de Fé. Por seu exemplo, se abre a possibilidade de fazer o que ELE fez. A liberdade que Jesus assumiu com autoridade, e a liberdade que ele deu com autoridade estão intimamente unidas a todos os tempos.




                                                           Marrgarida Maria Viana Sales
                                                      Teologa/Psicopedagoga/Porfa.História
                                                                                 2010

A ATUAÇÃO PROFÉTICA DE JESUS CRISTO

           A pregação de Jesus (= anúncio do Reino) nos remete a  reencontrar o Jesus da História e compreender sua história e o contexto em que realiza sua missão profética messiânica.
            Não é interessante ter como ponto de partida a análise da situação sócio-econômica - política e religiosa da Palestina em sua época, mas sobretudo ter como referência básica a compreensão de sua prática profética como uma orientação para a vida  cristã.
Como toda prática humana, a de Jesus não representa um começo absoluto, pois teve de intervir em um campo minado por conflitos já existente integrando-se a um conjunto social bem amplo presentes em seu tempo. Jesus é uma pessoa inserida na realidade social do seu tempo vivida por um povo oprimido e de tamanha miséria ( Mt 9, 36). Jesus se encarnou por causa do Reino, foi perseguido e morto por causa do Reino.
            Tomamos por referência  a luta e o movimento popular do qual fazia parte: o perdão das dívidas (Mc 1,4.15); a retomada do ano jubilar, o ano da Graça do Senhor  (Lc 4, 19); a questão da terra que se tornou propriedade Romana, e o anúncio do Reino aos pobres (Lc 4,18; Mt 11, 15;Lc 1,46-56) e o próprio sistema que excluia os pobres da salvação, pois eram  tidos como impuros (Mc 7, 1-23; Jo 7, 49).
            Jesus sofre com os seus e toma como conseqüência prática:  perseguição e morte.
            Em torno de Jesus aparece por assim dizer um profetismo representado por Zacarias (Lc 1,67); Simeão (Lc 2, 25ss); a profetiza Ana (Lc2,36) e sobretudo  João Batista, sua presença se fez necessária para que se sentisse a diferença profética de Jesus Cristo.
            Todos os profetas de outrora traduzem a Lei vivida ( Mt 14,4; Lc 3, 11-14) e o anúncio da ira e da salvação se distinguem profeticamente (Mt 3, 2.8) e se dá a conhecer distintamente (Jo 1, 26. 31).
            Pelo contexto dos Evangelhos e os escritos neo-testamentários tem como ponto de partida o memorável acontecimento: o nascimento de Jesus.
            Com efeito e certeza dos Evangelhos de  Mt 2,1-15 e de Lc 1,5 que Jesus nasceu antes da morte de Herodes , o Grande, que pela História profana, caiu no inicio dos anos 750 de Roma, que corresponde ao  4º. da Era Vulgar. No ano precedente (indicado -5), se deu o nascimento de Cristo, embora não seja certo quantos meses se passaram da morte do tirano. Outra incerteza  é a duração da vida  pública de Jesus. A opinião que mais respeita os dados do texto evangélico é a que é fixada em dois anos e alguns meses. A esta atemo-nos ao seguinte quadro:

Ano
Acontecimentos
 Evangelhos
  -5
Nascimento de Jesus Cristo
Mt 2,1; Lc 2, 1-7

+ 8
Jesus perdido e encontrado no templo aos doze anos

Lc 2, 41-51

     28
Pregação de João Batista
Lc 3, 1-3
Batismo de Jesus e inicio de sua vida pública
Mt 3, 13-4, 17 e paralelos

    30
Paixão, morte e ressurreição de Jesus, com a descida do Espírito Santo, começa a pregação dos Apóstolos e constitui-se a Igreja primitiva
Mt 26,47-75; 27,1-66; 28,1-20; Atos, 2,1-4
(Mc e Lc)


No período de 4 a.C a 6 d.C, a Palestina vive   um  de extremo momento de violência, foram dez anos de revolta, de repressão, de massacres. No mesmo ano em que Arquelau se apresentou pela primeira vez , na Páscoa do ano 4 e provocou o massacre de 3.000 pessoas. Outras revoltas, como a de Séforis ocasionou a crucifixão de 2.000 rebeldes ao redor de Jerusalém, repressão brutal. È nesse contexto que nasce o movimento dos zelotas com forte espírito de rejeição aos romanos, com  resistência ao Império até a tomada de Jerusalém por Tito e a destruição do templo.
É nesse contexto  social de muita violência que nasce  e cresce Jesus Cristo e como todo judeu inicia-se em uma profissão, a de carpinteiro como seu pai José. ( Lc 2,52;  Mc 6, 1-6).
            Sob o império de César Augustus, por conta do recenseamento Jesus nasce  em Belém da Judéia, situada a 9 Km ao sul de Jerusalém, e para que se cumprissem as escrituras , Jesus nasce em uma manjedoura (estrebaria), após  uma longa caminhada de seus pais: José e Maria, da Galiléia até a Judéia (Lc 2, 1-7 ).
Jesus inicia seu ministério  público no momento em que o reino de Herodes o Grande, se divide. No décimo quinto ano de Tibério e morte de Augusto ( 19 de agosto de 767 de Roma = 14 d. C).
Jesus como o profeta do NT tem como missão exortar, edificar, consolar, se reduz à comunidade e sofre com a mesma. Renova os ensinamentos dos profetas revelando aos homens que Deus é deles Pai; devem pedir-lhes simplesmente: “Pai nosso, dá-nos hoje...” (Mt 6,11) “e que não se inquietem com o amanhã, nem tenham temores pela sua vida...” (Mt¨6,25-34; 10,28-31; Lc 6,34;12,22 – 32;21,18).
             O Messias  prometido inicia sua pregação pelo anúncio do Reino ( Mt 4, 23) e “a seguir, percorrendo  toda a Galiléia, ele ensinava em  suas sinagogas, proclamava a Boa Nova do Reino e curava toda doenças e enfermidades entre o povo”; as Bem-aventuranças  que ele prometeu aos pobres  e aos perseguidos, objeto de sua vinda (Mt 5,3-10; Lc 6, 20.23) , retoma por sua conta todas  as promessas do AT, promessas dum povo e duma terra, dum Reino, que ainda não cumpriu, por não ter chegado a hora, mas quem nele crer já o terá encontrado. (Jo 1,41.45).
            A grande promessa do Pai ( Lc 24,49), o Espírito Santo será dado por Jesus Cristo quando completar sua obra sobre a terra (Jo 17, 4), amar até o fim (Jo 13,1) dar seu corpo e seu sangue ( Lc 19, 30). Jesus  é Servo, Cordeiro de Deus. Carregando sobre a cruz pecados dos homens, ele transforma a tentação da blasfêmia em queixa filial e a absurda morte em Ressurreição (Mt 27, 46; Lc 23,46; Fp 2,8s)
            Enfim a última etapa de sua missão deverá abrir-se a última tentação e  agonia (Lc 22,20.46) vencendo o tentador até o fim (Lc 4,13), dando à humanidade a grande oportunidade de engajar-se na mais pura e verdadeira condição de filhos de Deus pela vocação filial (Lc 2,10-18).
            Em seu conteúdo messiânico, Jesus se utiliza da Lei: AT – para universalizar os mandamentos consagrando o mandamento  do AMOR: “Amarás aos outros mandamentos neste, senão  próximo como a ti mesmo”, ELE não só concentra os outros que o liga indissoluvelmente ao mandamento do Amor de Deus” (Mt 22,34-40p) e ainda especifica que deve-se amar aos adversários, e não só aos amigos (Mt.5,43-48)  quebrando assim pelo amor, todas as barreiras para atingir o próprio inimigo.
            Durante sua vida Jesus se apresenta a seus contemporâneos sob aparências  complexas : “profeta de penitência, mas, mais que profeta (Mt 12,41); “messias”, mas que deve passar pelo sofrimento do “Servo de Javé, antes de conhecer a glória do Filho do Homem” (Mc 8, 29ss); doutor mas não à maneira dos escribas ( Mc 1,21s).
Jesus mostra a responsabilidade de Jerusalém: os profetas de outrora foram assassinados, ele próprio será entregue, seus enviados também serão mortos.  O juízo de Deus só pode ser severo contra a cidade culpada: todo sangue inocente derramado aqui na terra desde o sangue de Abel recairá sobre esta geração ( Mt 23, 29-36). Judas (Mt 27,4) e Pilatos ( Mt 27, 24s) reconhecem que entregaram o sangue inocente mas não assumem a responsabilidade.
            No texto sobre o imposto de César (Mt 12,13-17) são grandes as controvérsias messiânicas (Mc 11,15-22,44), a atitude de Jesus é em defesa da terra (Mc 1,4; Lc 4,18-19) da soberania do povo e do nome de Javé. A terra é de Deus, portanto é do povo e não de César. Poderia ter feito de forma adversa do que fez, mostrando que não deveria pagar o tributo a César, pois assim está reconhecendo-o como deus e negando a divindade de Javé. Mas Jesus orienta-os dizendo: “daí a César o que é de César e a Deus, o que é de Deus.” (Mc 12, 13 – 17)
            Um outro ponto importantíssimo é no caso do templo, como a lógica era a carga do sistema tributário, recaia sobre o povo a maior parte do pagamento de impostos ao Estado. romano e ao Templo (Mc 17,24-27)  que chegava a 60% da produção, razão esta  pela qual a população era tão pobre, e ainda a obrigatoriedade do dízimo dos pobres, para a manutenção dos sacerdotes levitas, motivo este para causa de muitas revoltas e de perseguição de todos que assumissem a defesa dos excluídos como é o caso de Jesus Cristo.
É neste contexto que entendemos a prática de Jesus, que se posiciona  contra as tradições criadas pelos homens para benefício próprio, e não como vontade de Deus (Mc 2,23-28; 7, 1-23) “ O homem não é para o sábado, mas o sábado é para o homem”. Se o homem fosse para o sábado, ocorreria um sacrifício humano a um ídolo que se chama sábado”.
A prática de Jesus, relatada pelas controvérsias sobre a Lei (Mc 2,1-3,6), revela seu confronto com as autoridades de seu tempo. Sua prática visa defender a vida, e em vista da vida , toda lei deve ceder. Esta liberdade de Jesus perante a lei, e sua autoridade ao ensinar (Mc 1,22) é que conduz Jesus o enfrentamento final com as autoridades do povo e  é levado à morte. É nestas controvérsias que encontramos  o conteúdo principal de seus textos que revelam sua liberdade polifônica e policrômica  diante da realidade social, diante das autoridades e diante da Lei, assim como sua autoridade, cujo poder advém de sua interação no movimento libertário de seu tempo. Tais atitudes revelam, em profundidade, sua pessoa ( seu ser), como a máxima REVELAÇÃO DE DEUS aos homens – mulheres - pobres, como portador do anúncio do Reino, rejeitado devido à incredulidade ( Jo 1,11).
            O cerne das controvérsias sobre a lei é a defesa da vida. Jesus, demonstra que a vida é dom mais precioso de Deus, a medição fundamental para o encontro com Deus. Por isso a vida está acima da lei. Deus não quer  que a observância do culto impeça a observância do humano, senão exatamente ao contrário. Assim sendo qualquer que seja o atentado contra a vida real dos seres humanos acaba sendo um atentado contra o próprio Deus, e Jesus mostra claramente várias vezes: em Mt 9,13 –“ comida com publicanos; Mt 12,7 -  as espigas arrancadas no sábado. Fazer a vontade do pai é praticar a justiça com os seres humanos, e não a prática do culto Mt 5,23.
            Portanto Jesus é reconhecido pelo povo como profeta (Jo 9,17; Mt 16,14; 21,11,46; Mc 6,15; Lc 7,16. 39; Jo 4,19) Era considerado líder popular,  aparece como a continuidade da linha profética de Israel, com o mesmo destino dos profetas, o martírio, a morte ( Lc 11,17-51; 13,34;Mt 23,37). Podemos tomar Jesus como testemunho fiel do Reino, aquele que por coerência, não se desviou do caminho (Mc 8, 27-11,8;Lc 9,51), mesmo que tentado pelas mais terríveis tentações (Mc 1,12-13; Mt 4,1-11; Lc 4,1-13; Mc 8,32; Jo 11,7-10). É o Jesus  profeta que fala até o fim sem medo, tornando-se perigoso para os perseguidores, seu testemunho provoca a perseguição e a morte de suas testemunhas por ser fiel ao Pai. ( Mc 12,12); Jo 7,30-44; 10,39; Mc 3,6; 11,18; Lc 4, 28-30; Jo 5,18; 8,59; 10,31; Mc 14,1-2. Sua principal missão anunciar o Reino de Deus, um Reino de Paz, justiça e solidariedade entre todos os povos..
            A denúncia profética de Jesus Cristo, parte da convicção de que o Deus que libertou Israel do Egito,  que fez a Aliança no Sinai, que acompanhou seu povo no deserto defendendo-o contra todos os perigos e contra os opressores que maquinam uma sociedade injusta gananciosa de poder que emana da corruptível vontade humana, é um Deus que não tolera o sofrimento  do ser humano que o criou para viver e praticar a justiça chegando a perdoar o opressor arrependido.


                                                                       Margarida Maria Viana Sales
                                                                Teologa/Psicopedagoga/Profa.História

REFLEXÃO SOBRE A ATUALIDADE DA PROFECIA CRISTO, NA MEDIDA EM QUE RESPONDE AOS QUESTIONAMENTOS E DESAFIOS QUE A REALIDADE ATUAL LEVANTA À FÉ CRISTÃ

Em Jesus tudo se cumpriu, as promessas e a esperança. Mas nós ainda estamos longe como comunidade de crentes. Podemos ver que as realidade ainda  continuam bem atuantes, a opressão, as injustiças, as tensões histórica, a manipulação do sentido cristológico parece estar em evidência muitos são os martírios que nos levam a questionar mediante aos desafios apresentados à Igreja de Jesus Cristo.
Esse mesmo Jesus Cristo que  é igualmente o novo Templo. Depois de Jeremias cuja profecia da destruição do edifício magnífico, orgulho de Israel, que se tornou um  “antro de ladrões”   e foi   restaurado em três dias, como uma forma de simbolizar que o Jesus o Templo Sagrado do Pai seria morto (destruído) e  restaurado em três dias (ressuscitaria em três dias), (Jo 2,19-22)
            Jesus continua através de Evangelhos escritos pelos apóstolos e a própria praticidade da Igreja a denunciar os erros dos governantes atuais,,  adverte  contra os falsos profetas , prevê o final dos  tempos ( Mt 24, 5 .11. 24), e a sua vitória sobre o Anticristo e os falsos profetas, que serão atirados ao fogo (Ap 19,20; 20,3.10).
            Percebemos que num mundo globalizado as situações de crise são na maioria dos casos de lógics econômica e política como também culturais provocando uma releitura das promessas que tem a ver com o fim do mundo e o advento do novo mundo, em que os grupos agora marginalizados, oprimidos, perseguidos, faltam com sua fidelidade a Deus”, porém já foram salvos pelo Filho do Homem, que se revela através do bem mais precioso deixado para todos os que querem a salvação: a Eucaristia, promessa cumprida do Pai e do próprio Jesus Cristo. Na busca dessa compreensão, os dias atuais em que o mundo com sua era tecnológica e globalizada, não tem como desconsiderar a visível atuação de Jesus Cristo através do seu Espírito Santo bem atuante na Igreja e em meio ao Povo escolhido de Javé.
            São muitos os desafios, seu movimento é essencialmente inclusivo, abrange a sociedade como um todo especialmente os pequenino que vivem em grande miséria. (Mt 25,31-46 (v. 40.45) os últimos da fila à procura de empregos  (Mt20,1-15 (v. 8.12.14) ou os incultos sem formação (Mt 11,25).
            Podemos citar alguns exemplos:
1-Os pobres – os economicamente descartáveis, desinteressante para a produção e o consumo.. Pessoas mal remuneradas, com baixa renda ou sem moradia – os mais necessitados ( Lc 221,1; 2 Cor.9,9)
2. as prostitutas e adúlteras – as mulheres marginalizadas socialmente e moralmente, sem voz e sem vez, e que na atualidade em que vivemos, dois mil anos depois da era cristã, a situação ainda é permanente, a mulher continua sendo espoliada, marginalizada pela casta machista de uma sociedade imanente. (Jo 8,1s; Mtu 21,31-32)
3- Os pecadores e  publicanos -  hoje as pessoas que ficam à margem da sociedade, considerados afastados da casa do Pai, como os divorciados, os filhos de mães solteiras, os gays, as mães solteiras, entre tantos.  Jesus os acolhe. ( Mc 2,15-17par; Lx 7,34; 15,1-2);
4- Os possessos – os estigmatizados socialmente – considerados como possuídos pelo diabo, hoje os chamados marginais, traficantes, assassinos, não só os que matam o corpo, mas existem os que matam a alma, precisam ser exorcizados por Jesus, Mc 5, 15; 7, 35; Lc 11,20).
5- Os samaritanos- são representados pelos estigmatizados por situações religiosas. (Lc 17,11s; 10,25s).
Estes poucos exemplos dá para nos colocar diante de uma reflexão desafiadora  que nos permite compreender o movimento de Jesus na sua essência includente, que ampara, defende e até mesmo enaltece àqueles que correm o maior risco de rejeição, discriminação e exploração social e religiosa. Podemos incorporar ainda os perseguidos (Mt 5, 10-12; os que choram e passam fome (Mt 5,4.6) os forasteiros e nus (Mt 25,38), os enfermos de todos os tipos (Mt 25,39); Mc 1,32-34), as crianças (Mc 9,33-27; 10, 13-16), as mulheres em geral, os leprosos ( Mc 1,32-34s), os gentios (Mt 8, 11-12). Quanto aos perseguidos atualmente, a Igreja é lavada pelo sangue de seus mártires. Desde sempre, o Reino de Deus é  acompanhado de sofrimento, dor,  por aqueles que a exemplo de Jesus toma as dores dos pequenos e oprimidos: Padre Josimo  Morais Tavares, (Março de 1986), entre tantos outros.
            Mediante a tantas situações ,podemos perceber nesse grande líder Jesus Cristo, como é querido pelo povo (Lc 11,27), manso, humilde (Jo 13,14-16), severo ( Mt24,4-33), compassivo (Mc 1,41), homem de oração, Filho de Deus, Messias e profeta ( Lc 24, 19b).
            Ele denunciou muitas coisas, os falsos profetas (Mt 7,15-20); aquele que dá esmola e anuncia o feito ( Mt 6, 2-4); o jejum dos hipócritas (Mt 6, 16);os escribas e fariseus (Mt 23, 1-36); a cidade de Jerusalém ( Mt 23,37; Lc 13, 34-35);Herodes Antipas ( Lc 13,31-33);o Templo de Jerusalém e a instituição religiosa que esse representava (Jo 2,13-21; Mc 13,1-4); os vendilhões do Templo; a discrimanção da mulher.
            Jesus apresenta várias soluções que viabilizam as mudanças nas estruturas sociais do seu tempo e dos tempos que virão, revelou o Reino materno de Deus (Lc 15,3-32):
            - arrepender-se e crer no Evangelho (Mc 1,15);
            - dar esmola e jejuar em segredo ( Mt 6,3-4.17);
            -abandonar-se à Providência ( Mt 6, 25-34);
            - não julgar  ( Mt 7);
            - rezar sempre ( Mt 6, 7-15);
            - cumprir a Lei ( Mt 5, 17-19);
            -curar os enfermos (  Mc 1,32ss)
            - implementar o reino de Deus ( Mc 1,14)
            - o julgamento final ( Mt 25,31-46)
            - a sua crucifixão como sinal de salvação ( Mc 8, 31-33);
- ter cuidado com as riquezas ( Mc 10, 23-27)
- despertar a consciência adormecida do povo, em relação aos fariseus, escribas, saduceus, Herodes, César (Mc 8,15; 12,38-40;Lc 13,31-32; Mt 7,15-20);
            - dar testemunho do Evangelho perante governadores e reis ( Mc 13,0-10);
- ter uma mística revolucionária ( Mt 5 1-12, );
- a destruição de Jerusalém ( Mc 13, 14-23);
- a destruição do Templo de Jerusalém ( Mc 13,1-3);
- fazer todos discípulos seus ( Mt 28, 19-20).
É notório  que a pessoa cristã  possui uma escala de valores norteada por dois princípios  fundamentais : o primeiro princípio: a) a fidelidade a Deus e combate a toda espécie  de idolatria , e b) a amor ao próximo e combater a tudo que lhe possa ser prejudicial ou desonrar a dignidade que lhe foi atribuída por Deus (Mc 12,28-34; Rm 13,8-10). O segundo principio se desdobra em dois sub-princípios:  como defesa da vida ( Mc 3,1-6; Jo  10,10), da verdade ( Jo  18,37), da igualdade, da  partilha, etc.  O exercício da cidadania materializa-se numa espiritualidade opositora ao projeto de  uma nova sociedade solidária, disposta a custo de perdas, perseguições e da própria vida (Mc 9,34-37; Mt 5, 10-12). O próprio exercício da cidadania é ver o mundo em sua realidade pelas lentes da Fé e com os raios da solidariedade de Cristo, renunciando as alianças baratas de grupos partidários políticos e governamentais
Trazendo para a realidade atual podemos dizer que a prática de Jesus ao defender a vida sobre o culto e a propriedade (Mc 2, 23-28), ao apresentar a Deus como o Deus da vida, estaria orientando que a sociedade  de hoje se organize a favor da vida  em especial pela vida dos pobres.
A experiência de Jesus Cristo é esclarecedora para todos os tempos, provoca a mudança de prática, a conversão através de seus ensinamentos que só ocorre a medida em que as pessoas estão dispostas a arcar com as perdas predispostas para certas renúncias ( Mc 8, 34-37; 10,28-29).
Esse mesmo Jesus obediente  ao Pai, e com  os mesmos objetivos salvífico e na condição de Filho de  Deus, sucede aos profetas como o último mensageiro de Deus, movido pelo Espírito Santo de Deus confirmando sua ação profética proferida: “O Espírito  do Senhor está sobre mim, porque ele me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar a remissão aos presos e aos cegos a recuperação da vista, para restituir a liberdade aos oprimidos e para proclamar um ano de graça do Senhor” (Lc 4,18-19), apresenta soluções para um Reino de justiça, paz e liberdade e a esperança de  um novo tempo eternizado em  todos aqueles que Nele acreditam.
As perspectivas salvíficas estão fundamentadas  e bem detalhadas no Novo Testamento e nas realidades  que se apresentam na própria Palavra do Verbo que se fez carne e habitou entre nós, criando algo novo cujas exigências estão no compromisso visível realizado em Jesus Cristo,o Filho de Deus vivo, esse profeta messias que tem a função de juiz, o rei dos judeus, aquele que participa da realeza de Deus e que tem poder sobre os demônios e todos os elementos. Sobre ele os céus se abriram: ele que recebeu a sabedoria e a revelação de Deus, o Espírito Santo de Deus, com a condição de se manifestar de fato, em mensagens, palavras e ações, como o “verdadeiro profeta dos últimos dias” e anuncia a boa nova para a salvação dos oprimidos.


                                                           Margarida Maria Viana Sales
                                                     Teologa/Psicopedagoga/Profa. História